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segunda-feira, 16 de julho de 2012

Fazenda Dona Isabel, começo do povoado

   A historia do município de Esmeraldas, que na época de seu povoamento chamava-se "Santa Quitéria", esta ligado ao sonho de Fernão Dias Pais,  que desbravou uma parte do sertão mineiro em busca das valiosas pedras verdes. Por volta de 1674, o bandeirante paulista chegou a região, ficando por longo tempo pesquisando os ambicionados tesouros ocultos. Como todo bandeirante, Fernão Dias possuía um roteiro, o mapa da mina, que indicava que muito alem, ao norte da capitania, estava a famosa serra Resplandescente, que seria um reduto de pedras preciosas, talvez esmeraldas, a flor da terra. Em busca da concretização de seus sonhos, aproximadamente um ano depois, deixou a região do nosso município, ainda anonima e despovoada, e partiu para o Eldorado do Norte. Ali chegando, fundou o arraial do Itacambira, como afirma o historiador Diogo de Vasconcelos.
   Apos a passagem de Fernão Dias, o povoamento da região só teve inicio trinta anos mais tarde. Muitos que acompanhavam Fernão Dias, incluindo os irmãos coelho, passaram por certo trecho da estrada que ligava Pitangui a Sabará. Atraídos pela beleza panorâmica da região e pela amenidade de seu clima, resolveram ali permanecer para se dedicarem à agricultura.
   Depois deles, outros vieram, destacando a figura do alferes Miguel da Silva Fernandes, a que se atribuem os mais relevantes serviços prestados ao povoamento que surgia. As primeiras contruções pareceram na Fazenda da Dona Izabel, entre elas a capela sob a invocação de Santa Quiteria, cuja imagem e altar foram trazidos de Portugal pelos irmaos Coelhos. Ate hoje permanecem como reliqueas historicas na Igreja Matriz de Santa Quiteria. Na época, essa capela, que serviu de nucleo ao povoado, recebeu o nome de Santa Quiteria. A Fazenda Dona Isabel, teve mudada a sua denominação para a Fazenda de Santa Quiteria. Na metade do seculo XVIII na decada de 1750, o capitão Antonio Barbosa Leão, proprietário da Fazenda Santa Quitéria, doou os Territórios que passaram a constituir o patrimônio da capela.
   A doação foi mis tarde confirmada pelo novo proprietário, o Coronel Luiz José Souto, conforme escrituras de 24 de março de 1773. 

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